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Mostrando postagens de março, 2018

Rebeldes detém general em forte Coimbra

Coronel João da Silva Barbosa (centro) comandante dos rebeldes de Corumbá Quando dirigia-se a Corumbá para assumir o comando do Distrito Militar de Mato Grosso, durante o golpe militar dos seguidores do general Antônio Maria Coelho, o general Luiz Henrique de Oliveira Ewbank, recebe do capitão José Maria Ferreira e tenente Teodorico da Cunha Gaíva e mais uma comissão de políticos de Corumbá, em 28 de março de 1892, a seguinte intimação: O Exército e o povo não querem e não admitem que o general Ewbank e o dr. Murtinho subam o rio além do Forte Coimbra, podendo, no entanto, permanecer nesse ponto até seu regresso para baixo. Corumbá, 21 de março de 1892. Comandante - João da Silva Barbosa. Capitão Brasílico - comandante do 2º Artilharia. Capitão Norberto Ildefonso Muniz - Comandante do 21º. Constantino Preza - Brandão. Na mesma data, o general Ewbank reagiu ao ultimato, expedindo ordem do dia, protestando contra o ato de insubordinação, anunciando sua retirada para Assunção e

Rebeldes tomam quartel do exército em Corumbá

Sargento Aquino, um dos líderes da revolta Chefiada pelos sargentos Antonio Carlos de Aquino e Armando Granja, estoura na madrugada de 27 de março de  1925, no 17º Batalhão de Caçadores rebelião armada, sob influência dos revolucionários paulistas, liderados pelo general Isidoro. Os rebeldes aprisionam o comandante capitão Luis de Oliveira Pinto e tentam tomar várias repartições públicas na cidade. O coronel Frutuoso Mendes, chefe do Serviço de Recrutamento e dois tenentes, um deles alvejado e ferido, organizaram a contra-revolta, soltaram o comandante e dominaram a situação.  Feitos prisioneiros e condenados à morte, o sargento Granja foi fuzilado e o sargento Aquino, num vacilo da guarda que o conduzia ao lugar da execução, conseguiu escapar, atravessando o rio Paraguai a nado. FONTE : Lécio Gomes de Souza,  História de Corumbá , edição do autor, Corumbá, sd. página 142. O Mato Grosso (Cuiabá), 28 de dezembro de 1930. FOTO:  Sargento Aquino, do acervo do professo

Anunciado início da estrada de ferro para Corumbá

Em telegrama encaminhado ao presidente de Mato Grosso, Generoso Ponce,  em 24 de março de 1908  o presidente da República , Afonso Pena, comunica a aprovação do projeto da estrada de ferro entre I tapura e  Corumbá . A notícia é recebida com rigo sijo pelo governador e destaque da imprensa:     FONTE : Autonomista (Corumbá), em 11 de abril de 1908. Para conhecer outros acontecimentos históricos do dia CLIQUE AQUI!

Autorizada exploração de manganês e ferro em Urucum

Urucum: vista dos morros, onde estão localizadas as jazidas de manganês Decreto no. 6426, de 21 de março de 1907, autoriza concessão à Compagnie de l'Urucum, empresa formada na Bélgica, para exploração de manganês e ferro das jazidas de Urucum, nas proximidades de Corumbá: Esta companhia foi fundada em Ougrée, província da Liege,Bélgica, em 29 de novembro de 1906, por escritura em notas do tabelião Jules Renson, com o capital de 4.700 ações de 1.000, tendo por objeto a extração e a venda de minérios de manganez e de ferro, seu tratamento sob qualquer forma que seja e, em geral tudo o que se refere à indústria do manganez, do ferro e dos seus derivados. Ela pode explorar todos os produtos e jazidas em geral, terras, minerais, metais, pedras preciosas e outras matérias, quer sejam do domínio mineral, quer do domínio agrícola. Pode criar e explorar quaisquer indústrias destinadas a utilizar os produtos de tais explorações, transportá-los ou favorecer a venda deles. Pode i

Pedra fundamental da matriz de Corumbá

Em um altar improvisado, armado no mesmo lugar em que antes da invasão paraguaia havia sido iniciada a construção da igreja paroquial, frei Mariano de Bagnaia procede 17 de março de 1872, a bênção da pedra fundamental da nova matriz de Corumbá, sob a invocação do Divino Espírito Santo. Finda a formalidade, assistida pelos moradores da freguesia e por uma guarda militar, o frei Mariano celebrou a missa solene do dia, proferindo em seguida emocionante discurso em que fez o histórico da ocupação inimiga e do sofrimento dos moradores daquela fronteira, terminando por erguer preces ao Criador pela paz que desfrutavam. "Em seguida - descreve Estevão de Mendonça - o major Joaquim da Gama Lobo D'Eça, recebe e como festeiro, conduz a coroa do Espírito Santo, sendo acompanhado até a sua residência por crescido número de fieis e pela comissão promotora da subscrição do templo, que ficou ocupando o centro da praça denominada Santa Teresa". Essa comissão era

Corumbá recebe notícia da morte de Solano Lopes

Corumbá: final da guerra do Paraguai, explosão de desenvolvimento Pelo vapor Onix chega a Corumbá em 13 de março de 1870, a notícia da morte do presidente Solano Lopes, e o consequente final da guerra do Paraguai, ocorridos a 1º de março . No mesmo dia ao governo da Província, em Cuiabá, era oficiada a seguinte comunicação: Quartel do Comando do Distrito Militar do Baixo Paraguai, 13 de março de 1870. Ilom° e Exm° Sr. - Tenho a honra e grande satisfação em participar a V. Exa. que hoje deu fundo neste porto o vapor mercante Onix, trazendo a notícia da morte do tirano Lopez e da conclusão da guerra. Como verdadeiro brasileiro, me cumpre congratular com V.Exa. por tão feliz notícia. Deus guarde V.Exa. Ilmº e Exmo. Sr. Comendador Luis da Silva Prado, Digníssimo Vice-Presidente da Província Antonio José da Costa, Tenente-Coronel de Comissão e Comandante. O comunicado ao governo em Cuiabá foi subscrito pelo coronel Hermes Ernesto da Fonseca, comandante das Forças em Operaçõ

Cabo Getulio Vargas serve exército em Corumbá

Cabo Getúlio Vargas, do 25 de Infantaria de Porto Alegre   Ante a ameaça de invasão da fronteira por forças bolivianas, tropas do exército brasileiro chegam a Corumbá, em 10 de março de 1903, sob o comando do general João Cezar Sampaio. São os batalhões 16, 25 e 29 de Infantaria, de Porto Alegre, que reunidos ao 21 de Infantaria e ao 2º. de artilharia locais, constituem um efetivo de dois mil homens. Integrante do 25 de Porto Alegre, fazia parte das tropas o cabo Getúlio Vargas.¹ A concentração de forças em Corumbá esteve ligada à questão do Acre, permaneceram na cidade até o mês de abril do ano seguinte e enquanto estiveram na cidade exerceram função policial, conforme constata Estêvão de Mendonça: Nos primeiros dias de sua chegada observam que, durante a noite, a cidade era ponteada por sucessivas detonações, cujos projetis passavam por vezes sobre o hotel Internacional, em que se hospedara. Encontrou por esta forma a exposição do aspecto taciturno das ruas à proporção